Visita medicamentosa

Numa quinta-feira do mês de agosto de 1946, Dona Naná acordou assustada ouvindo a voz do Espírito de sua progenitora, que lhe dizia:
—Levanta-te e vai visitar tua irmã Santinha, em Barbacena, que está muito mal.
Levantou-se e saiu para a rua. Encontrou-se com o Chico, que lhe diz:
—Naná, sua mãe lhe manda dizer para você embarcar, imediatamente, para Barbacena, a fim de cuidar de sua irmã. Seus familiares e o médico da casa creem que ela está na hora da morte.
Mas ainda não vai desta vez. E sua chegada vai ser um remédio para a doente que, com isto, vai melhorar para daqui a alguns dias, levantar-se salva.
Horas depois, Dona Naná recebe um telegrama de Barbacena, dizendo: sua irmã Santinha gravemente enferma. Venha com urgência.
Dona Naná embarcou, horas depois, para Barbacena. Lá sucedeu o que Chico lhe dissera. Com sua chegada, a doente melhorou. E, dias depois, estava salva.
Gratos à sua hospitalidade cristã, escrevemos-lhe no Álbum, em 8/11/1957, quando a visitamos com o distinto casal José Carlos e Marcele Moreira Guimarães e a Professora Carlinda Guimarães:

Soneto à Cara Irmã Naná

Nesta casa cristã, que há anos visitamos,
Naná aos seus irmãos banquetes oferece,
Com os quais a alma e corpo repletamos
De força e de alegria, de alimento e prece.

Numa conversação confortante ficamos;
Quando viemos aqui, isto sempre acontece;
E o nosso coração doente medicamos
E a nossa alma sem luz na Luz se reabastece.

É uma Ponte para o Chico a Casa da Naná;
É Posto assistencial as nossas santas dores;
É um lugar de repouso e uma Fonte de Luz;

Que Jesus abençoe a Casa que nos dá;
Alívio espiritual, remédios salvadores;
O Roteiro do Chico em busca de Jesus!

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