Que seria da pedra sem o martelo?

Na sua profissão de serventuário público o Chico, certa vez, foi visitar um companheiro que residia a alguns quilômetros além de Pedro Leopoldo.
O companheiro, intempestivamente, o recebe com duas pedras na mão.
Xinga-o a valer.
E, quando o Chico tentava responder, delicadamente, Emmanuel intervém, dizendo-lhe:
– Não diga nada, exemplifique a própria fé, suportando-lhe a injustiça e os desabafos.
– Ele sofre do fígado, e há dias que vem sentindo cólicas hepáticas.
– Não revide a insultos e exacerbações. Ele precisa exteriorizar os venenos que lhe estão na alma e no corpo e você de limar-se, apurar-se e burilar-se, silenciando…
E com um sorriso doce, o bondoso Mentor rematou o assunto com esta pergunta:
– Ademais, que seria da pedra sem o martelo?

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