O Hotel Diniz não deve morrer

No ano de 1956, visto que seu Hotel estava condenado pela Prefeitura local, Pedro Leopoldo, que planejava cortar-lhe a frente para prolongar a Rua Herbster, paralela à estação, Dona Naná resolve não tirar a licença para o ano de 1957. Isto em novembro, mês dedicado a este procedimento.
Achava-se neste propósito, quando na varanda de sua casa, chega o Fiscal Municipal com a petição para ela assinar, pedindo a licença. Algo estranho sucedeu com ela. Esqueceu de tudo e, com as mãos trêmulas, assinou a petição com uma letra bem diferente.
Daí a instante, o Chico apareceu-lhe e diz-lhe:
—Naná, sua mãe me apareceu e pede para você não abandonar esta casa. O Hotel Diniz não deve morrer. E a rua não vai passar por aqui. Você pode fazer as reparações desejadas. O dinheiro vai aparecer, abençoadamente. E foi sua mãe quem fez você assinar o pedido da licença.
E tudo sucedeu com o Chico prenunciara. E até o dinheiro, que não sabia donde tirar para reparar sua casa, como que veio do céu, abençoadamente. Vários quinquênios atrasados da Prefeitura, de que é Professora, vieram sem que os esperasse e, com eles, vai resolvendo seu caso. Graças a Deus!

Índice 

Postagens mais visitadas deste blog

A última ceia

Prece de aceitação / Acceptance prayer

Três almas