O Culto Doméstico do Evangelho
Casimiro Cunha
Nascimento: 13.04.1880
Falecimento: 1914
Explicando-se com singeleza e segurança, pelo lápis do Chico, na noite de 16 de dezembro de 1948, assim se expressou o poeta Casimiro Cunha sobre o culto doméstico do Evangelho:
Quando o culto do Evangelho
Brilha no centro do Lar,
A luta de cada dia
Começa a santificar.
Onde a língua tresloucada
Dilacera e calunia,
Brotam flores luminosas
De sacrossanta alegria.
No lugar em que a mentira
Faz guerra de incompreensão,
A verdade estabelece
O império do Amor cristão.
Onde a ira ruge e morde,
Qual rude e invisível fera,
Surge o silêncio amoroso
Que entende, respeita e espera,
A mente dos aprendizes,
Bebe luz em pleno ar,
Todos disputam contentes,
A glória do verbo dar.
A bênção do culto aberto
Na Divina diretriz,
Conversa Jesus com todos
E a casa vive feliz.
Quem traz consigo a alegria
Combatendo as trevas e o mal,
Encontra a porta sublime
Do Reino Celestial.
Espírito Casimiro Cunha.
Pela oportunidade permanente destes conceitos, deliberamos assinalá-las como precioso aviso a todos nós.
Ramiro Gama.