Mais flores de seu coração

Bezerra de Menezes e o Padre Germano foram os nomes com os quais mais nos simpatizamos, logo assim nos tornamos espíritas.
Ambos deixaram, pela sua passagem na Terra, feitos tocantes, exemplos vivos da sua grandeza espiritual, que os tomamos, imediatamente, para Espelhos, Guias, Vozes animadoras de nossa caminhada.
Apreciamos suas lições, enternecendo-nos com suas ações cristãs.
Quando tínhamos qualquer dificuldade, lembrávamo-nos deles, de seu modo de viver o Ensino de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E, seus Espíritos bondosos, sempre nos atendiam, nos inspiravam, nos tiravam de situações delicadas, ajudando-nos a cumprir nossos deveres na pauta de nossas responsabilidades.
Até hoje, graças a Deus, eles continuam ajudando-nos a vencer nossas provas e a solucionar nossos problemas difíceis.
Se alguns passos temos dado à frente de nossa vida, no Roteiro de nossa reforma moral, sob o olhar amoroso de Jesus, deles devemos a participação indispensável.
Nossos filhos e alunos, diante de nossa estima particular por esses Espíritos Amigos seguiram nossos passos.
E até hoje os têm por Benfeitores e Protetores e se ufanam de suas vitórias espirituais.
Nosso caçula, que hoje conta 25 anos, em 1939, então com 7 de idade, numa tarde, apareceu com fortes dores na perna esquerda.
Passou a tarde e a noite em constante sofrimento.
Na manhã seguinte, chamado o médico, este medicou-o mas as dores continuaram...
À noite, quando não sabíamos o que fazer, tanto mais  que o médico mostrava-se-nos incapacitado para agir, o doente, entre lágrimas, suplica:
— Papai, o senhor fala tanto a favor do Dr. Bezerra, dizendo que ele é tão bom, peça-lhe, então, para vir me dar um passe...
Ficamos surpreso e comovido.
Como não tínhamos nos lembrado disto!
Ali mesmo no quarto, junto à abnegada companheira e do caríssimo genitor, oramos sentidamente.
Vibrando, na oração, pedíamos perdão ao Pai pela nossa falta, por não havermos, como espírita tão obsequiado pela Sua Graça, nos recordado de Lhe alçar o coração e buscar o remédio para aquele sofrimento do filho, que a medicina da terra não lograra amenizar.
O bondoso velhinho Bezerra deu sua presença por nós, logo acabamos de orar.
Assistiu nosso filho encheu nosso lar e os nossos corações de suas vibrações felizes.
E partiu deixando-nos um bem estar imenso, uma paz e um conforto espirituais como jamais os sentíramos.
O doente logo melhorou. Não teve mais dores. E, com os olhos lacrimosos, sentindo os milagres do passe pedido, exclamou:
— Agora é que vi como é bonito o Dr. Bezerra. O senhor tem razão, ele tem cara de homem bom. Ele é baixo, com uma barba branca, igual à do retrato que o senhor tem na sala. Sorriu e afagou-me a cabeça. E, de suas mãos, saiam muitas flores...
Era uma verdade comovedora. O ar estava perfumado.
O Apóstolo Espírita, mais uma vez, espargia sobre o nosso lar e sobre nós mais flores de seu bondoso coração!
Graças a Deus!

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