Chefe da família Espírita do Brasil
O Espiritismo no Brasil viveu até 1895 dentro de uma luta fraternal entre “Científicos” e “Místicos”.
Entre os que desejavam um Espiritismo apenas científico e filosófico e os que o seguiam, tão somente, como evangélico e última explosão da misericórdia de Deus.
Em menores proporções, ainda hoje, assistimos a essa luta...
Achamos que o Espiritismo deve ser estudado em seus três ângulos mas seguido e exemplificado através de seu aspecto evangélico.Se os dois primeiros matam a sede de conhecimentos de nossos Espíritos, positivando, com fatos incontestáveis, a sua fenomenologia, as suas verdades, principalmente, as que já vivemos, estamos vivendo e viveremos no prêmio das vidas sucessivas, que traduzem, animam e justificam as desigualdades que observamos em todos campos da vida humana, o terceiro consola e possibilita nos mirarmos no Espelho do Amor de Jesus, nos sentirmos envergonhados do que ainda somos, e, por isto, concita-nos a pelejar conosco mesmo para sermos melhores hoje do que fomos ontem e amanhã mais do que somos hoje.
É sobre o alicerce do Coração evangelizado que a Mente adquirirá o Saber que Ama, visto que já possui o Amor que Sabedoria.
É preciso educar o Coração para salvar a Mente. E evangelizar é salvar.
A Humanidade, no dizer de Emmanuel, está precisando de três coisas para sua salvação. Evangelho, Evangelho e Evangelho.
O Evangelho Segundo o Espiritismo é pois a razão de ser de todo o triunfo do Espiritismo, tanto mais quanto todos os livros codificados são correlativos com Ele e se constituem chaves de ouro para abrirmos o portal de suas verdades e compreendermos em Espírito e Verdade tudo quanto Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou.