A Presidência da Federação Espírita Brasileira
Antônio Carlos de Mendonça Furtado de Menezes tinha sido um dos pioneiros, falecido no segundo período. Espírito superior, passara a guiar trabalhos práticos e sob sua direção espiritual fundara-se o "Grupo Espírita Menezes", primeiro a aderir à Federação. Em janeiro de 1889, o Espírito Menezes anunciou na Fraternidade, que Allan Kardec viria "fazer uma análise da marcha da doutrina no Rio de Janeiro, dirigindo-se a todos espíritas".
Realmente, em meado de fevereiro, veio o Espírito Kardec e pelo notável médium Frederico Júnior, que tantos trabalhos nos legou, deu as suas conhecidas "Instruções", para cuja leitura enviamos o benevolente leitor, que quiser compreender o seguimento desta crônica.
A diretoria da Fraternidade reuniu as "Instruções", deu-lhe um prefácio e, numa conclusão, disse: "Não temos a pretensão de que só conosco esteja a verdade e de que sejamos os únicos no bom caminho, nem julgamos, nem muito menos condenamos a quem quer que seja. Mas, mantendo a Fraternidade sempre perseverante e de pé, apesar de todas as lutas e adversidades, apesar da deserção da maior parte dos irmãos e filhos que aqui receberam a luz, que aqui desenvolveram suas faculdades (*), nós, aceitando as comunicações do Mestre sem ideias preconcebidas, estamos certos de que o Guia Ismael empunha o seu estandarte no seio desta sociedade, tenda levantada por ele mesmo, e para aqui chama todos os de boa vontade e sinceros nas suas convicções, que queiram concorrer para a formação do grande agrupamento donde parta a orientação e se irradie a luz da verdade". (*) - Op. cit. Refere-se a B. Sampaio, Sayão e outros do Grupo Ismael.
Divulgadas as "instruções", Bezerra de Menezes foi dos primeiros que julgaram a comunicação preciosa. Tendo sido convidado, aceitou a presidência da Federação, esperançado de fazer um movimento no sentido mostrado por Allan Kardec. Convocou todos os grupos para um congresso, que teve lugar em 31 de março de 1889. Compareceram 24 grupos, que aceitaram sua sugestão de pôr-se de lado qualquer das entidades existentes, e formar-se um Centro, em que cada grupo tivesse um representante. E cheio de animação, disse pelo Reformador de 1° de maio: "Por toda parte, em terra e nos ares, ouviam-se as vozes dos que clamavam por união dos espíritas, por ordem e regularidade em seus trabalhos. No meio dessa aspiração geral, baixou a "Fraternidade" o mestre Allan Kardec e, numa comunicação, que exalta os sentimentos de quem a lê, fez sentir os graves inconvenientes de continuarem os trabalhos espíritas como até aqui, e a urgente necessidade de dar-se uma organização séria ao exército que combate à sombra da bandeira de Ismael. Da Federação ergueu-se o brado de reunir e, mediante convite a todos os grupos espíritas da Corte, teve lugar uma assembleia, em que estiveram representados vinte e quatro grupos, dois terços pouco mais ou menos dos que trabalham entre nós. Nessa assembleia, em que transparecia o ardente desejo de todos: de verem erguer-se, no Brasil, sobre as bases da união e da fraternidade, o templo do angélico Ismael, resolveu-se, por unanimidade, convocar um congresso constituinte, para se assentar no modo de dar-se satisfação à recomendação do Mestre, e aspiração de todos os espíritas. A esse congresso (constituinte) concorreram representantes de vinte o quatro grupos, que formaram a assembleia que o convocara, e mais dez novos, portanto trinta e quatro delegados dos grupos espíritas da Corte". Mais adiante:
"Decretando, pois, o regime federativo como lei orgânica do Espiritismo no Brasil, o Congresso dissolveu-se... etc."
A hora era, porém, de confusão, rivalidade e isolamento. Um Centro novo com programa antigo estaria destinado a viver o tempo necessário à eleição dos diretores. Os que não lograssem postos elevados haveriam de ir buscá-los em outra parte. Era, além disso, contra o pensamento do Espírito Kardec. Este convocara à união os kardecistas, não os espíritas (*), que "pelo orgulho se arvoraram em mestres na sua ignorância".
(*) - Nota da Editora: No século passado costumavam-se denominar os espíritas que compartilhavam do aspecto científico do Espiritismo de "científicos". Os que encaravam o Espiritismo como religião eram denominados "místicos". Chegou-se mesmo a denominar espíritas apenas os que aceitavam O Livro dos Espíritos como expressão da Doutrina Espírita, e Kardecistas os que se dedicavam com mais afinco ao estudo das demais obras escritas por Allan Kardec. Essas ramificações não mais existem, pois atualmente emprega-se o vocábulo espírita para identificar os que aceitam o Espiritismo ou Doutrina Espírita como um todo, em seu tríplice aspecto de ciência, religião e filosofia.
Dissera bem claramente ao fim da primeira comunicação: "Permita Deus que os espíritas a quem falo, que os homens a quem foi dada a graça de conhecerem em espírito e verdade a doutrina de N. S. J. Cristo, tenham a boa vontade de me compreender, a boa vontade de ver nas minhas palavras unicamente o interesse do amor que lhes consagro". A união que o Espírito tinha em vista era, sobretudo, entre a Fraternidade e o Grupo de Estudos Evangélicos do Anjo Ismael, mais conhecido por Grupo Ismael "tout court", fundado em 24 de setembro de 1885 por Sayão e Bittencourt Sampaio (os "desertores" da Fraternidade), para onde iam a pouco e pouco passando "os irmãos e filhos que aqui receberam a luz, que aqui desenvolveram suas faculdades". Bezerra de Menezes, como kardecista, não compreendia que outros pudessem permanecer apenas espíritas; queria, entretanto, a união de "místicos" e "científicos". Talvez por isso não atentou desde logo à circunstância de referir-se o Espírito Kardec à centralização na Fraternidade, nem tampouco no fato de terem a União, desde 1882, a Federação, desde 1884, um programa federativo, unitivo. O resultado foi, como veremos, um grande trabalho em pura perda e contraproducente.
Animado por uma comunicação do seu Guia Espiritual, Santo Agostinho ("A união dos espíritas e sua orientação vos são confiadas" (Reformador, 1889), e por outras de Romualdo, Daniel, Mont'Alverne, desdobrou-se em atividade. Na Federação, inaugurou em 23 de maio de 1889 a tradicional sessão de sexta-feira, em que explicava à massa ignara, atraída pelo maravilhoso das curas e desejosa da "proteção" do Invisível, O Livro dos Espíritos. Na União, por conta da qual escrevia os "Estudos Filosóficos" do Jornal O Paiz, fazia conferências domingueiras sobre a aliança dos grupos, a organização do Espiritismo. No Centro com os companheiros Dias da Cruz (da Federação), Lima e Cirne (da União), João Kahl (da Fraternidade), Sequeira Dias (da Academia), Antônio Sayão (do Ismael), Maia Lacerda, Xavier Pinheiro, Romualdo Nunes, Elias da Silva, "representantes" de outros grupos, tratava de juntar as peças do "aparelho diretor do Espiritismo", do qual dizia ele "uma vez que é preciso alguém dar movimento à máquina, seremos esse alguém". (Max, Estudos Filosóficos, vol. 3.)
Fora disso, frequentava os "trabalhos de desobsessão" do Grupo Luz e Caridade e traduzia as Obras Póstumas.
Ao fim do ano, muito sobrecarregado e desejando consagrar-se mais ao Centro, passou a presidência da Federação. Ia pôr a maquina em movimento.
Todos os grupos do Brasil deveriam ser distribuídos em cinco determinadas categorias. Ao demais, atendendo a um pensamento do Espírito Kardec ("Para a propaganda precisamos dos elementos constitutivos dela. Pergunto: Onde a escola de médiuns"), aceitou, contra o parecer de Elias, a ideia de uma "Escola de Médiuns". Foi então que começou a ver que todo o seu esforço era baldado. Os melindres não permitiam a distribuição nominal dos grupos pelas respectivas categorias.
Instalada solenemente a "Escola de Médiuns", só lhe apareceram professores... Em vão chamava os "representantes" às sessões. Nem mesmo a diretoria de cinco membros conseguia reunir... Apelou para todos os grupos. Nenhuma resposta. Assim correram os meses de 1890 para o grande lutador e idealista.
Enquanto se abandonava o Centro, procurava-se mais a Federação. O Dr. Polidoro Olavo de São Tiago, em janeiro de 1890, trouxe a esta uma iniciativa felicíssima: a instituição da Assistência aos Necessitados, nos moldes das conferências vicentinas. (Sabe-se que as conferências vicentinas tiveram no seu começo, 1883, um caráter espirítico: a visão da irmã Rosaria a intuição dos oito estudantes de direito, as reuniões hebdomadárias, as sessões abertas e encerradas com preces, a evocação do Espírito de São Vicente de Paulo, as decisões caritativas, visita domiciliar, a proteção de um guia espiritual sob que se acolhe cada conferência, tirado, em regra, dentre os santos cristãos, etc.
Mesmo depois que a Igreja, doze anos mais tarde, em 1845, tomou a direção espiritual da Sociedade de São Vicente de Paulo, esse caráter espirítico permaneceu.)
O Dr. Pinheiro Guedes trouxe à Federação "uma coleção importantíssima de livros sobre todos os ramos do conhecimento humano" enriquecendo, de um dia para outro, a modesta biblioteca inaugurada por Elias da Silva, Antônio Gonçalves da Silva Batuíra, o nosso Batuíra, a quem São Paulo devia, naquela hora, o maior núcleo espírita do Brasil, maior do que Federação, União e Centro juntos, o primeiro na América do Sul que teve sede própria adrede construída, à Rua Lavapés n° 4 antigo, com tipografia para a Verdade e Luz; trouxe igualmente à Federação, com o primeiro número desta revista, em fase nova, a 20 de maio de 1890, seu apoio moral, tornando-se daí por diante o representante em São Paulo dessa sociedade, Não era só no Brasil o movimento a favor da Federação.
Uruguai, Argentina, Portugal tomavam-na para modelo de suas instituições, referindo-se aos seus trabalhos como "notáveis, aos quais muito deve a propaganda".
A União também trabalhava, formando novos grupos pelo Rio e pelo interior.
A que atribuir o fracasso do Centro?
Um dos diretores da Fraternidade fez a Bezerra estas ponderações:
"Teria você entendido o verdadeiro sentido das 'Instruções'? Nelas não se acha explícita uma convenção ortodoxa tendo por broquel dos Espíritos o Evangelho? Não indica claro que o centro, no qual tremula a bandeira de Ismael, é a Fraternidade?" ('Ismael tem o seu templo e sobre ele a bandeira Deus, Cristo a Caridade. Ismael tem sua pequenina tenda, procura reunir todos os seus irmãos, todos aqueles que ouviram a sua palavra e a aceitaram como verdade: chama-se Fraternidade. Pertenceis à Fraternidade? Trabalhais para o levantamento desse templo, cujo lema é Deus, Cristo e Caridade?').
— Eureca!
Convocou o Centro. Ninguém apareceu. Nova convocação. Ninguém.
Insistiu, chamando a atenção para a importância do assunto. Ficou abandonado.
Procurou os diretores e limitaram-se a dar-lhe "plenos poderes". Quase como representante de si mesmo, dirigiu-se à Fraternidade. Ali, estudava-se O Evangelho segundo o Espiritismo de Kardec. (A mais remota divergência entre kardecistas e rustanistas teve lugar nesta sociedade. O rustanistas não conseguindo que prevalecesse a sua "explicação", foram para o Ismael, em casa de Sayão.) A condição para ser fraternista era a de ser estudante do Evangelho.
Contudo, dada a boa vontade de Bezerra de Menezes, consentiu-se em que o Centro ali ficasse, com uma secção experimental para os "científicos" e estudos evangélicos para os "místicos". Não havia aliás, nenhum inconveniente prático, porque o Centro era afinal de contas Bezerra de Menezes, que todos estimavam.
Por isso disse ele mais tarde no Jornal O Paiz: "O centro espírita, com sede na velha sociedade Fraternidade, tendo por bandeira Deus, Cristo e Caridade, auxiliará o desenvolvimento intelectual, criando um estabelecimento de Humanidade, onde o ensino seja gratuito à mocidade, mantendo o Reformador e dando à luz uma Revista de estudos práticos da doutrina, sob o ponto de vista científico; fazendo conferências públicas, ao alcance de todas as classes. Auxiliará o desenvolvimento moral, pedindo o concurso de todos para obras de beneficência; organizando regularmente, de conformidade com as leis da doutrina, os grupos existentes e os novos, que forem precisos, para acudirem-se os Espíritos sofredores, adquirir-se o conhecimento, em espírito e verdade, do Evangelho e fazerem-se experimentações científicas sobre princípios e fatos espíritas. Podem, pois, todos os espíritas do Brasil, que quiserem dar força a esta organização, recomendada pelo Mestre, dirigir-se ao centro espírita Fraternidade, provisoriamente à rua São José 44, 2° andar".
Mas assim não pensavam os kardecistas intransigentes. A ideia de meter entre eles, na Fraternidade, os "científicos" era como abrir o redil de ovelhas aos lobos. O primeiro a divergir foi o médium Frederico Júnior, por quem haviam baixado as 'Instruções' e considerado o porta-bandeira de Ismael. Sayão e Bittencourt Sampaio apressaram-se em abrir-lhe a porta do seu grupo. Após Frederico, tal como enxame atrás da mestra, abandonaram a Fraternidade os "místicos": Pedro Richard, Zeferino Campos, Domingos Filgueira, Manoel Seve, José Ramos, Matos Cid, Tiago Bevilaqua, Albano do Couto. Desta forma a bandeira Deus, Cristo e Caridade, com o estado maior rustanista foi, em 1890, bivacar no Grupo Ismael. Então Bezerra de Menezes abandonou a Fraternidade e foi também para o Ismael.
Em outubro, rebentou a bomba do Novo Código Penal. Em peso, a família espírita, "místicos" e "científicos", kardecistas e rustanistas, sentiu nisso uma agressão. No primeiro instante, mesmo os mais ilustres e versados em direito interpretaram mal o texto penal. A Federação rompeu o debate, tomando dianteira que lhe ia valer de muito, com uma "Carta Aberta" ao Ministro da Justiça. A União trouxe-lhe apoio. O Centro, além de apoio, também enviou uma "Representação" ao Generalíssimo Chefe do Governo Provisório. Por toda a parte parecia mais fácil agora a união para a defesa comum.. A grita coletiva foi tão grande, que o autor do Novo Código Penal, o ilustre criminalista Dr. Antônio Batista Pereira, teve que vir, em folhetim do Jornal do Comércio, de janeiro de 1891, rebater os errôneos argumentos dos espíritas, o que fez em certos pontos com acrimônia, não só irritado pelos ataques à sua competência jurídica e à sua ilustração filosófica, mas pela injustiça da polêmica. O que entrara para o Código Penal não era o Espiritismo filosófico, religioso, moral, educativo; era o chamado baixo Espiritismo. Não podia deixar de prevalecer o ponto de vista superior deste criminalista e, diante do irremediável, os espíritas recorreram à Constituinte.
A situação exigia, porém, maior homogeneidade entre eles. Era uma hora de perigo para todos. Por que tamanha desunião? Tudo parecia indicar que a Polícia não iria interpretar o Novo Código como imaginava o autor. De que maneira poderia distinguir o uso do abuso? Leiga, como poderia perceber na prescrição homeopática, nos passes mediúnicos, o que era do homem, o que era do Espírito? Urgia uma providência defensiva. Qual? A união. Onde?
Elias da Silva, na sessão comemorativa do 7° aniversário da Federação, em 2 de janeiro de 1891, indicou-a. Depois de historiar o septênio de triunfos e vicissitudes da sociedade que fundara, mostrou a gravidade da hora, e concitou a família espírita a cerrar fileira em torno da entidade incontestavelmente mais prestigiosa, que era a Federação. "Pela publicação não interrompida do Reformador; pela permuta que mantém com grande número de publicações que constituem a imprensa espírita de todas as partes do globo; pelas conferências públicas realizadas por muito tempo nesta cidade; pela sua biblioteca francamente aberta aos leitores espíritas ou não; por várias publicações gratuitamente distribuídas em avulsos; pelo auspicioso influxo prestado a diversas associações criadas no seu seio, no número das quais estava a Assistência aos Necessitados", pelas relações que mantinha com as sociedades estrangeiras, a Federação era uma sociedade digna do apoio de todos. Portanto, "que mesmo os grupos denominados familiares" deixassem o erro do isolamento e se concentrassem em torno dela, a fim de se ter contra os inimigos da doutrina um comando único. Todos pela Federação e este por todos.
"Todos se unam à Federação por um laço, que lhe dê a posição definida, que resulta do seu nome". (Reformador, 1891).
O apelo deu resultado. Em 4 de janeiro entrava na Federação um ofício da Sociedade Espírita Fraternidade, nestes termos: "Aceitando amplamente a grandiosa ideia da federação de todos os grupos espíritas no Rio de Janeiro, a "Sociedade Espírita Fraternidade", a mais antiga de todas as existentes, aproveita a oportunidade, que se lhe depara, e vem agremiar-se à 'Federação' que hoje, pela imposição dos fatos, é e representa o verdadeiro Centro Espírita do Brasil. Unindo-se materialmente, embora sempre conservando sua independência e autonomia, dá o primeiro passo para essa grande união e fraternidade tão recomendada e tão necessária para nós hoje, máxime quando a experiência e a prática nos têm levado a tantas desilusões. Já é tempo, com efeito, de abandonarmos as quimeras e os desvios por onde falsos profetas, encarnados e desencarnados, nos têm dirigido; e, convictos como devemos estar de que só a união faz a força e que só pela fraternidade podemos obter mais e melhor, unamo-nos de uma vez, para que a luz de um supra a de outro, para que ao menos possamos sair do abc. Se o Centro não pôde fazer o que tanto aconselhou o Mestre pela 'Fraternidade', faça-o a 'Federação', para onde convergem todas as esperanças e que, mantendo-se firme pela perseverança e pelo trabalho, sustenta, além disso, um órgão que, devendo ser auxiliado por todos, está no caso de difundir e propagar a luz. São esses os sentimentos da 'Sociedade Espírita Fraternidade', que por meu intermédio vos saúda e vos concita ao avante, desejando também que pelo Reformador se saiba que a mesma funciona, desde 2 do corrente, na sala da Federação, fazendo as suas sessões aos sábados, às 7 e meia da noite. Paz e amor. João Kahl, vice-presidente"
Seguindo o exemplo da "Fraternidade", aderiram outros grupos: "São Francisco de Paula", "Santo Antônio de Pádua", "São Manoel", "Anjos da Guarda", "São Sebastião", "Filhos de Maria", "São Roque", etc., passando alguns com bagagem para a "Federação", em cuja sede entraram a funcionar, permanecendo outros em domicílios próprios, todos, porém, desejosos de formar um só bloco espírita no Rio de Janeiro.