Avise a você
Aprenda a admoestar-se, antes que a vida admoeste a você. 
Se o seu problema é alimentar-se excessivamente, exponha na mesa está legenda escrita, diante dos olhos: 
—Devo moderar meu apetite. 
Se a sua luta decorre da preguiça, dependure este dístico à frente do próprio leito para a reflexão cada manhã: 
—Devo trabalhar honestamente. 
Se a sua intranquilidade surge da irritação sistemática, coloque este aviso em evidência no lar para observação incessante: 
—Devo governar minhas emoções. 
Se o seu impedimento irrompe de vícios arraigados, carregue consigo um cartão com esta lembrança breve: 
—Devo renovar-me. 
Se o seu caso difícil é a inquietação sexual, traga no pensamento este aviso constante: 
—Devo controlar meus impulsos. 
Se o seu ponto frágil está na palavra irrefletida, espalhe este memorando em torno de seus passos: 
—Devo falar caridosamente. 
Não acredite em liberdade incondicional. Todo direito está subordinado a determinado dever. Ninguém abusa sem consequências. 
Repare os sistemas penalógicos da vida funcionando espontaneamente. 
Enfermidades compartilham excessos…  
Obsessões cavalgam desequilíbrios…  
Cárceres segregam a delinquência…  
Reencarnações expiatórias acompanham desatinos…  
Corrijamos a nós mesmos, antes que o mundo nos corrija. 
Todos sabemos proclamar os méritos do pensamento positivo, entretanto, não há pensamento positivo para o bem sem pensamento reto. 
O tempo é aquele orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que ninguém pode realmente brincar de viver.
 
Espírito André Luiz, do livro Ideal Espírita, psicografado por Chico Xavier.
