26 janeiro 2022

Ante Allan Kardec


Perante as rajadas do materialismo a encapelarem o oceano da experiência terrestre, a Obra Kardequiana assemelha-se, incontestavelmente, à embarcação providencial que singra as águas revoltas com segurança.

Por fora, grandes instituições que pareciam venerandos navios estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas, lembrando barcos de todas as procedências, se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as aflições e os gritos dos náufragos que bracejam nas trevas.

De que serviria, no entanto, a construção imponente se estivesse reduzida à condição de recinto dourado para exclusivo entretenimento de alguns viajantes, em tertúlias preciosas, indiferentes ao apelo dos que esmorecem no caos?

Prevenindo contra semelhante impropriedade, os sábios instrutores que escreveram a introdução de “O Livro dos Espíritos”, disseram claramente a Allan Kardec:
“Mas, todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”.

Indubitavelmente, a obra espírita é a embarcação acolhedora, consagrada ao amor do bem.

Urge, desse modo, que os seus tripulantes felizes não se percam nos conflitos palavrosos ou nas divagações estéreis.

Trabalhemos, ascendendo fachos de raciocínio para os que se debatem nas sombras.

Todos concordamos em que Allan Kardec é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o dever de dar-lhe expressão funcional aos ensinos com a obrigação de repartir-lhe a mensagem de luz, entre os companheiros de Humanidade.

Assim sendo, traçamos estes despretensiosos comentários.

Espírito Emmanuel, do livro Construção do Amor, psicografado por Chico Xavier

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