07 agosto 2021

O Livre-arbítrio e a fatalidade


“Está o homem subordinado ao livre arbítrio ou à fatalidade?”
A essa pergunta assim respondeu Emmanuel:

O homem está subordinado ao seu livre arbítrio; mas sua existência está também submetida a determinadas circunstâncias de acordo com o mapa de seus serviços e provações na Terra, e delineado pela individualidade em harmonia com as opiniões dos seus guias espirituais antes da reencarnação.
As condições sociais, as moléstias, os ambientes viciosos, o cerco das tentações, os dissabores, são circunstância da existência do homem. Entre elas porém está a sua vontade soberana. Pode nascer num ambiente de humildade e modéstia, procurando vencer pela perseverança no trabalho e triunfando das deficiências encontradas; pode suportar as enfermidades com serenidade de ânimo e resignação; pode ser tentado de todas as maneiras, mas só se tornará um criminoso se quiser.

O elemento dominante

Na esfera individual o livre arbítrio é pois o único elemento dominante. A existência de cada homem é resultante de seus atos e pensamentos.
O que se faz necessário é intensificar cada um sua educação pessoal.
Um dos grandes erros do homem é não se conformar com sua situação de simples hóspede de um mundo que não lhe pertence.
Reconhece-se, o quanto é passageira sua permanência na Terra, evitaria a influência nefasta do egoísmo e não agrilhoaria o seu coração ao cárcere de desejos inconcebíveis, causas naturais de muitos de seus maiores sofrimentos.

Emmanuel, do livro Palavras do Infinito. Página recebida por Chico Xavier, em Pedro Leopoldo a 21 de junho de 1935.

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