10 abril 2021

De que precisa o Espiritismo


Nos centros doutrinários: de amigos do bem e da verdade, que saibam exemplificar a compreensão e a boa vontade para o soerguimento de todos, através da elevação de si próprios. 

Na ciência: de investigadores e estudiosos, que unam o raciocínio e o sentimento, elevando o coração ao nível da inteligência.

Na política: de legisladores e administradores dignos, que não menosprezem o sacrifício pessoal, habilitados a criar mais altos padrões de caráter para a mente do povo.

Na imprensa: de jornalistas humanos, construtores do bem e adversários do escândalo, livres da influência financeira, a serviço do bem geral. 

No magistério: de professores devotados, que possam plasmar a alma da infância e da juventude nas linhas eternas do ideal superior.

Nos lares: de pais e mães consagrados à missão que esposaram, de filhos e irmãos que se auxiliem, reciprocamente, no testemunho leal da comunhão fraterna.

Nas organizações de trabalho: de cooperadores que se honrem no cumprimento do dever, dedicados ao progresso e ao aperfeiçoamento, para a justa exaltação da dignidade do serviço.

No campo: de colaboradores da natureza, de amigos sinceros do solo, das plantas e dos animais, que, semeando e ajudando alegremente, se façam intérpretes dos propósitos divinos.

Na arte: de tradutores fiéis da bondade e da beleza, que auxiliem o pensamento a escalar os mais altos cimos da vida.

Na mediunidade, na pregação, na propaganda: de corações corajosos e confiantes, conscientes de suas responsabilidades e fiéis aos seus compromissos com o Infinito Bem, que se expressem com os atos, acima das palavras, plenamente integrados na execução das boas obras, a fim de que o Reino do Senhor se estabeleça, em definitivo, na Terra, assegurando a felicidade dos homens para sempre.


André Luiz. Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, numa homenagem do Centro Espírita Luiz Gonzaga, de Pedro Leopoldo, ao II Congresso Espírita do Estado de Minas Gerais. Fonte: O Espírita Mineiro, número 8, outubro de 1952.

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