13 dezembro 2020

Na arena da evolução


Na arena da evolução

Sob a infecção mental do pessimismo, afirmas-te, por vezes, irremediavelmente, cansado, à frente da luta e proclamas, tanta vez, em desânimo e desespero, que a Terra se converteu em charco de podridão;
que a sociedade é um jogo de máscaras;
que a honestidade foi banida do mundo;
que os maus tripudiam, impunes, sobre o amor dos bons;
que a crueldade é a norma da vida;
que cataclismos diversos tombarão no horizonte, incendiando a atmosfera de que os homens se nutrem e dizes desalentado que te apartaste da confiança, que perdeste a fé;
que não tornarás ao prazer de servir;
que não te estenderás o coração ao culto do amor e que te retirarás da arena qual soldado rebelde, fugindo à própria luta.
Entretanto, ao contrário de tua assertiva, a Eterna providência não descrê de nossa alma e renova-nos, cada dia, a oportunidade de crescimento e sublimação.
Cada manhã, volves ao corpo que te suporta a intemperança e recebes a bênção do sol que te convida ao trabalho, a palavra do amigo que te induz à esperança, o apoio constante da Natureza, o reencontro com os desafetos para que aprendas a convertê-los em laços de beleza e harmonia e, sobretudo, a graça de lutar, por teu próprio aprimoramento, a fim de que o tempo te erga à vitória do Bem.
Não te rendas, portanto, ao derrotismo e à dúvida que te lançam na sombra, porque, além do tormento a que o homem se atira, teimoso e imprevidente, Deus permanece em paz, acendendo as estrelas e unindo as gotas d’água para que todos nós possamos elevar-nos dos abismos das trevas para os Cimos da Luz.

Emmanuel,  do livro Alma e Luz, psicografado por Chico Xavier

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