Uma pergunta da Terra e uma resposta do Céu

Nosso caro confrade Flávio Pereira sentia-se apreensivo com as visitas aos Irmãos enfermos, portadores de moléstias contagiosas, tanto mais que, por isso, recebia frequentes advertências de familiares e confrades:
— Olhe lá, cuidado se não você acaba adquirindo a moléstia contagiante do irmão visitado...
Indo a Pedro Leopoldo, na Sessão do Luiz Gonzaga, fez a pergunta:
— “Diante da necessidade de assistência direta a um Irmão nosso em humanidade, portador de uma moléstia contagiosa, como a tuberculose e a lepra, como devemos proceder?
E Chico recebeu do bondoso Dr. Bezerra a resposta:

— “Cremos que a higiene não deve funcionar em vão, por isso mesmo não vemos qualquer motivo de ausência do nosso esforço fraterno junto aos nossos enfermos, a pretexto de preservarmos a nossa saúde, de vez que, também de nós mesmos, temos ainda pesados débitos para resgatar. Evitar o abuso é dever, mas acima de quaisquer impulsos de autodefesa em nossa vida prevalece a Caridade, com seu mandamento de Amor, sacrifício e luz".
Mais não seria preciso. 

Espírito Bezerra de Menezes.

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