Um sonho premonitório

Abril de 1943.
Nossa companheira sonha que nos achávamos residindo no Rio, Estado da Guanabara.
Vida nova e tarefa nova. Ambos entre irmãos novos, com serviços mais amplos junto a César e a Deus.
Pela manhã, contou-nos o sonho, satisfeita, visto que atendia ao seu pessoal.
Não nos jubilamos, verificando impossível acontecer tal coisa, tanto mais quanto tínhamos sérios compromissos com as Escolas que dirigíamos e com o Grupo Espírita Fé e Esperança, de cuja Diretoria fazíamos parte como Vice-Presidente. 
Mas, no alto, tudo fora previsto e preparado...
Inesperadamente, fomos chamado à Chefia do Departamento de Ensino da Estrada, colocado frente da supervisão de seus inúmeros Cursos.
E não pudemos dizer não.
As Escolas ficaram sob a direção de nossos ex-alunos, que nos mereciam confiança e nos quais sabíamos-nos continuado.
E viemos para o Rio.
Criamos, além dos Cursos planejados, uma Campanha de Alfabetização com extensão a toda Estrada, que logrou alfabetizar nove décimos de seus adultos que não sabiam ler nem escrever, num total de 14 mil. Por isto, por esta vitória que devemos à ajuda dos Mortos estão de pé, à frente o Evangelizador Brasileiro, recebemos uma vez, quando visitamos o Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, estas palavras animadoras:
— "Meu filho, toda luz que espalhamos alcançar-nos-á no Além. Espalhemos a luz espiritual, para que a Terra se faça o Templo da Humanidade melhor”.

Espírito Bezerra de Menezes.

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