O passe e a água fluidificada curara a febre puerperal

Manuel Quintão descia a Ladeira Martins Lage, em Engenho Novo, a caminho da Cidade, em busca da Federação Espírita Brasileira para realizar seu receituário mediúnico.
Manhã ensombrada, prognosticando chuvas fortes.
Logo à esquina da rua Marques Leão encontra-se com o nosso caro Irmão José dos Santos Gomes, que se acha nervoso, aflito e que, com voz trêmula e cansada, lhe diz:
— Sr. Quintão, minha mulher está em cima da cama ardendo em febre. O Médico, que a assiste, diagnosticou Febre Puerperal e Pneumonia e a desenganou...
Por Deus, dê um pulo até a minha casa e salve a minha querida esposa.
M. Quintão comove-se. Pensa um pouco. Lembra-se do seu compromisso com o receituário da Federação. Olha o relógio. Há de haver tempo, pensa. E, olhos marejados de lágrimas, diz ao companheiro, em quem reconheceu um nosso ex-aluno, que, de uma vez, o saudou no Grupo Espírita Fé Esperança:
— Sim, meu Amigo, irei ao seu lar. Mas você tem mesmo fé em Maria Santíssima?!
— Tenho e muita, Sr. Quintão. Vamos, pois A Mãe do Céu, por seu intermédio, há de curar minha prezada Marina.
Partem os dois. Chegam à casa da enferma. Está, de fato, em cima da cama, com olheiras fundas, feição cadavérica, ardendo em febre...
M. Quintão prepara o ambiente. Conversa um pouco. Conta Lindos Casos de Bezerra de Menezes, como para lhe atrair o auxílio valioso, em nome da Virgem.
Levanta assim o tônus mental dos presentes. E, num meio elevado, faz a Prece,  de coração e aspergida de lágrimas e que sensifica e beneficia. Todos vibram e choram.
Em seguida, sentindo a ajuda do Apóstolo brasileiro, dá um passe à doente.
Fluidifica-lhe a água.
O quarto como que se veste de uma luz balsamizadora! Há pelo Ar algo diferente, que ninguém vê mas que por todos tinha sentido. Algo superior vindo do mais Alto do Céu, do Coração da Rainha dos Anjos, trazido pelo seu vero Servidor Bezerra de Menezes!
A enferma mostra-se mais calma. Sente-se melhor. A Graça lhe chegou e repartiu-se com os seus familiares e visitantes.
M. Quintão despede-se.
Horas depois, com surpresa dos seus entes queridos, inclusive de seu caro esposo, nosso querido Irmão Gomes, a doente senta-se na cama e pede alimento.
Não tem mais febre. E dias depois, levanta-se completamente curada!

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