No combate a si mesmo

De sua carta a seu Irmão Germano, tiramos esta pequena amostra de sua grandeza espiritual, de quem vivia de fato, no Bom Combate:
“Eu me preocupo sem cessar com o que pode aproveitar à minha alma, considerando esta vida, com todas as glórias que oferece, uma simples parada na infinitiva viagem que temos de fazer, em busca da casa do Pai. Creio, portanto, em Deus Pai todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra e creio que sou um Espírito por Ele criado para a imortalidade.
Não sou cristão, porque meus pais me criaram nessa lei e me batizaram; mas sim porque minha razão e minha consciência, livremente agindo, firmaram minha fé nessa doutrina sublime, que, única na Terra, eleva o homens, em espírito, acima da sua condição carnal — e que por si mesma se revela obra de infinita sabedoria, a que o homem jamais pode chegar.
Tendo diante dos meus olhos, da minha alma, o código sagrado da revelação messiânica, procuro sem descanso arrancar de mim os maus instintos naturais e substituí-los pelas virtudes cristãs. Tenho fé, tenho esperança e, quanto à caridade, procuro tê-la o mais que me é possível, na medida do ensino de São Paulo.
Não guardo ódio e perdoo as injúrias, evito fazer mal e procuro fazer bem aos próprios que me odeiam.

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