Médiuns audientes

165. São os que ouvem a voz dos Espíritos. Como já dissemos ao tratar da pneumatofonia é, algumas vezes, uma voz interna que se faz ouvir no foro íntimo. De outras vezes é uma voz externa, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem assim conversar com os Espíritos. Quando adquirem o hábito de comunicar-se com certos Espíritos, os reconhecem imediatamente pelo timbre da voz. Quando não se possui essa faculdade pode-se, também, comunicar com um Espírito através de um médium audiente, que exerce o papel de intérprete.
O problema da voz dos Espíritos, com timbre característico, a ponto de se reconhecer a de pessoa falecida há tempo, tem provocado críticas dos antiespíritas religiosos e científicos que alegam o desaparecimento dos órgãos vocais no túmulo. Explica-se o caso pelas propriedades do perispírito. Mas é bom lembrar que nas experiências parapsicológicas de telepatia à distância o fenômeno se confirma, sem que as objeções acima tenham sido levantadas. A realidade, portanto, da voz dos Espíritos está hoje cientificamente confirmada. (N. do T.)

Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons ou somente aqueles que ele chama. Mas não se dá o mesmo quando um Espírito mau se apega a ele, fazendo-lhe ouvir a cada minuto as coisas mais desagradáveis e algumas vezes mais inconvenientes. É necessário, então, tratar de desembaraçar-se, pelos meios que indicaremos no capítulo da Obsessão.

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