Abençoemos sempre
Nunca estimular o mal onde o mal apareça, mas reconhecer que não adianta condenar-lhe as vítimas a pretexto de corrigi-las. Enumeremos algumas razões em apoio da afirmativa: Somos espíritos eternos atuando na sustentação do Universo e respondendo invariavelmente pelos próprios atos, em função do próprio aperfeiçoamento; A condenação não trará o mínimo proveito à pessoa em desequilíbrio cujos conflitos e necessidades da vida íntima claramente desconhecemos; Se um companheiro surge vinculado à delinquência, a pancada verbal logrará unicamente aprofundar-lhe as chagas mentais da culpa; Desejam-se auxiliar alguém confessadamente em erro, apontar esse alguém ao escárnio ou à censura dos outros, será tão-somente agravar-lhe as dificuldades e humilhações; Maldizer é afastar e destruir, em vez de unir e melhorar, acabando semelhante atitude por transformar-se no método infeliz de gerar obstáculos e deteriorar relações. Com estes enunciados, não aspiramos a dizer que se deve aprovar tudo ou tud...