21 agosto 2022

Confessar o Cristo


Desde a ascensão de Constantino ao poderio romano, milhões de criaturas hão confessado Jesus com os lábios.
Pregaram as Boas Novas da Salvação e arrojaram a Humanidade em vagas de sangue e morte.
Dominaram púlpitos brilhantes e estenderam aflição e discórdia.
Senhorearam a governança política e semearam penúria e destruição.
Escreveram livros primorosos e estabeleceram nas almas o império da crueldade e da sombra.
Teceram poemas de esperança e inflamaram fogueiras de intolerância e fanatismo.
Exaltaram a Luz Divina e alimentaram as trevas da ignorância.
Discursaram, enaltecendo o amor e plantaram espinheiros de guerra e ódio.
Misturaram o mel da palavra com o veneno da negação e criaram apenas calamidade e sofrimento, flagelações e ruínas…
É que não basta confessar o Senhor com o verbo fascinante e seguro, mantendo o coração longe d’Ele.
Não valem simples afirmações preciosas que a ventania renovadora do tempo extingue, implacável…
Confessar o Cristo é cristianizar nossa vida e viver-lhe os padrões de sacrifício e de amor.
Na luta externa e no campo íntimo, perguntemos a nós mesmos, como agiria o Senhor trazido ao nosso lugar e procedamos como procederia Jesus, na solução dos problemas que nos afrontam a vida.
Somente assim, com a força do próprio exemplo, conseguiremos revelar o Divino Mestre às outras almas e com Ele servir aos homens na construção da Terra melhor.

Espírito Emmanuel, do livro Construção do Amor, psicografado por Chico Xavier.

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