Vontade de Deus
Quando nos reportamos à vontade de Deus, referimo-nos ao controle da Sabedoria Perfeita que nos rege os destinos. E, observando nossa condição de espíritos eternos, acalentados pelo Infinito Amor da Criação, ser-nos-á sempre fácil reconhecer as determinações de Deus, em todos os eventos do caminho, a nosso respeito, já que a Divina Providência preceitua para cada um de nós:
Saúde e não doença;
Trabalho e não ócio;
Cultura e não ignorância;
Conciliação e não discórdia;
Paz e não desequilíbrio;
Tolerância e não intransigência;
Alegria e não tristeza;
Esperança e não desânimo;
Conformidade e não desespero;
Perdão e não ressentimento;
Êxito e não fracasso;
Fé e não medo destrutivo;
Humildade e não subserviência;
Intercâmbio e não isolamento;
Disciplina e não desordem;
Progresso e não atraso;
Amor e não indiferença;
Vida e não morte.
Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribulações nos agridem a estrada, são eles criações nossas, repercussões de nossos próprios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos à vontade de Deus, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a Elevação no melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as leis que asseguram a harmonia do Universo.
Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou a reafirmar em oração: —"Pai Nosso, que se faça a tua vontade, assim na Terra como nos céus."
Espírito Emmanuel, do livro Mãos Unidas, psicografado por Chico Xavier.
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