Morte
Longe do sentimento limitado
Da matéria em seus átomos finitos,
No limite de um mundo ignorado,
Celebra a morte seus estranhos ritos.
Hinos e vozes, lágrimas e gritos
Do Espírito, que outrora encarcerado
Contempla a luz dos orbes infinitos
Bendizendo a amargura do passado!
Ó morte, a tua espada luminosa,
Formada de uma luz maravilhosa
É invencível em todas as pelejas!…
És no universo estranha divindade;
Ó operária divina da verdade,
Bendita sejas tu! Bendita sejas!…
Espírito Cruz e Souza, do livro Palavras do Infinito, psicografado por Chico Xavier, em 1935.
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