Adoração e fraternidade
“Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão.” – I João 4:21.
Construirás santuários primorosos no culto ao Senhor da Vida…
Pronunciarás orações sublimes, exaltando-Lhe a glória excelsa…
Tecerás com cintilações divinas a palavra comovente e bela com que Lhe definirás a grandeza…
Combinarás com mestria os textos da Escritura Divina para provar-Lhe a existência…
Exibirás dons mediúnicos dos mais excelentes de modo a falares dEle, com eficiência e segurança, às criaturas irmãs…
Escreverás livros admiráveis, comentando-Lhe a sabedoria…
Comporás poemas preciosos, tentando ornamentar-Lhe a magnificência…
Clamarás por Ele, em súplicas ardentes, revelando confiança e fidelidade…
Adora-Lo-ás com a tua prece, com a tua arte, com o teu carinho e com a tua inteligência…
Contudo, se não amas a teu irmão, por amor a Ele, Pai Amoroso e Justo, de que te vale o culto filial, estéril e egoísta?
Um simples pai de família, no campo da Humanidade imperfeita, alegra-se e dilata-se nos filhos que, em lhe compreendendo a dedicação, se empenham no engrandecimento da própria casa, através do amparo constante aos irmãos menos felizes.
Incontestavelmente, a lealdade de tua fé representa o perfume de alegria nas tuas relações com o Eterno Senhor, mas não olvides que o teu incessante serviço, na plantação e extensão do bem, é a única maneira pela qual podes realmente servi-Lo.
Seja qual for a igreja em que externas a tua reverência à Majestade Divina, guarda, pois, a oração por lâmpada acesa em tua luta de cada dia, mas não te esqueças de que somente amparando os nossos irmãos inexperientes e frágeis, caídos e desditosos, é que, de fato, honraremos a Bênção de Nosso Pai.
Espírito Emmanuel, do livro Palavras de Vida Eterna, psicografado por Chico Xavier.
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