Civilização e reino de Deus

Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: “Não vem o reino de Deus com aparências exteriores.” Lucas, 17:20. 

A terra de hoje reúne povos de vanguarda na esfera da inteligência.
Cidades enormes são usadas, à feição de ninhos gigantescos de cimento e aço, por agrupamentos de milhões de pessoas.
A energia elétrica assegura a circulação da força necessária à manutenção do trabalho e do conforto doméstico.
A Ciência garante a higiene.
O automóvel ganha tempo e encurta distâncias.
A imprensa e a radiotelevisão interligam milhares de criaturas, num só instante, na mesma faixa de pensamento.
A escola abrilhanta o cérebro.
A técnica orienta a indústria.
Os institutos sociais patrocinam os assuntos de previdência e segurança.
O comércio, sabiamente dirigido, atende ao consumo com precisão.
Entretanto, estaremos diante de civilização impecável?
À frente desses empórios resplendentes de cultura e progresso material, recordemos a palavra dos instrutores de Allan Kardec, nas bases da codificação do espiritismo.
Perguntando a eles “por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa”, através da Questão nº. 793, constante de “O Livro dos Espíritos”, deles recolheu a seguinte resposta:
“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtidas maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes, como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização.”
Espíritas, irmãos! Rememoremos a advertência do Cristo, quando nos afirma que o reino de Deus não vem até nós com aparências exteriores; para edificá-lo, não nos esqueçamos de que a Doutrina Espírita é a luz em nossas mãos. Reflitamos nisso.

Espírito Emmanuel, do livro Entre Irmãos de Outras Terras. Página psicografada por Waldo Vieira, em Paris, França, 19, de Agosto de 1965.

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