No balanço das provas / In the balance of evidence
Não raro deitamos a culpa de nossos fracassos e aflições sobre os outros, todavia, acautelemo-nos contra semelhante atitude.
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Fixemo-nos, ao revés disso, em nossas infinitas possibilidades de ação e renovação.
Provavelmente, em nossas fraquezas, teremos sido alguma vez defrontados pela tentação de acusar amigos ou adversários, quanto aos acontecimentos desagradáveis que nos ocorrem, no entanto, basta investigar o íntimo para reconhecermos que as nossas falhas e erros pertencem às opiniões e decisões que formamos por nós próprios. Todos estamos entrosados uns com os outros, através de vastas cadeias de relações e reações, no intercâmbio espiritual e as experiências que nos são necessárias decorrem de nossa vinculação com o próximo.
Urge, porém, reconhecer que, seja endereçando sugestões a alguém ou recolhendo as sugestões de alguém, responderemos por nossas resoluções. Na oferta ou no aceite de ideias e emoções, formulamos compromissos, porquanto, os princípios de causa e efeito funcionam igualmente nos domínios da palavra empenhada.
Abstenhamo-nos de atirar culpas e reprovações nos ombros alheios, quando se faz inarredável nossa quota pessoal de débitos na conta dos obstáculos e dificuldades que nos povoem a vida.
Cada qual de nós se rodeia inelutavelmente pelos resultados das próprias obras.
Verifiquemos a nossa parte de responsabilidade nas atribulações do caminho e, abraçando com resignação e serenidade as consequências de nossos gestos menos felizes, refaçamos escolhas e diretrizes sem necessidade de apontar as possíveis faltas alheias.
Pacifiquemos e aperfeiçoemos a nossa área de ação e estejamos convencidos de que se dermos o melhor de nós, realizando o melhor que se nos faça acessível ao esforço individual, no campo da vida, o senhor complementar-nos-á o trabalho, fazendo o resto.
Espírito Emmanuel, do livro Mãos Unidas, psicografado por Chico Xavier.
In the balance of evidence
We often blame others for our failures and afflictions, yet let us beware of such an attitude.
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Instead, let us focus on our infinite possibilities for action and renewal.
Probably, in our weaknesses, we will have been faced with the temptation to accuse friends or opponents, regarding the unpleasant events that occur to us, however, it is enough to investigate the intimate to recognize that our faults and mistakes belong to the opinions and decisions that we form by ourselves. We are all intertwined with each other, through vast chains of relationships and reactions, in spiritual exchange and the experiences that are necessary for us stem from our connection with others.
It is urgent, however, to recognize that, whether addressing suggestions to someone or collecting someone's suggestions, we will answer for our resolutions. In the offer or acceptance of ideas and emotions, we formulate commitments, as the principles of cause and effect work equally in the domains of the committed word.
Let us refrain from throwing blame and reproach on other people's shoulders, when our personal quota of debts is made to account for the obstacles and difficulties that inhabit our lives.
Each of us is ineluctably surrounded by the results of our own works.
Let's check our share of responsibility in the tribulations of the way and, embracing with resignation and serenity the consequences of our less happy gestures, let's remake choices and guidelines without the need to point out the possible faults of others.
Let us pacify and improve our area of action and be convinced that if we give our best, doing the best that makes us accessible to individual effort, in the field of life, you will complement our work, doing the rest .
Emmanuel Spirit, from the book Mãos Unidas, psychographed by Chico Xavier.
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