30 abril 2022

Vantagens do perdão / Advantages of Forgiveness


“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso Pai Celestial vos perdoará a vós…” — Jesus (Mateus, 6:14)

Quando Jesus nos exortou ao perdão não nos induzia exclusivamente ao aprimoramento moral, mas também ao reconforto íntimo, a fim de que possamos trabalhar e servir, livremente, na construção da própria felicidade.
Registremos alguns dos efeitos imediatos do perdão nas ocorrências da vida prática.
Através dele, ser-nos-á possível promover a extinção do mal, interpretando-se o mal por fruto de ignorância ou manifestação de enfermidade da mente;
impediremos a formação de inimigos que poderiam surgir e aborrecer-nos indefinidamente, alentados por nossa aspereza ou intolerância;
liberar-nos-emos de qualquer perturbação no tocante a ressentimento;
imunizaremos o campo sentimental dos entes queridos contra emoções, ideias, palavras ou atitudes suscetíveis de marginalizá-los, por nossa causa, nos despenhadeiros da culpa;
defenderemos a tarefa sob nossa responsabilidade, sustentando-a a cavaleiro de intromissões que, a pretexto de auxiliar-nos, viessem arrasar o trabalho que mais amamos;
impeliremos o agressor a refletir seriamente na impropriedade da violência;
e adquiriremos a simpatia de quantos nos observem, levando-os a admitir a existência da fraternidade, em cujo poder dizemos acreditar.
Quantos perdoem golpes e injúrias, agravos e perseguições apagam incêndios de ódio ou extinguem focos de delinquência no próprio nascedouro, amparando legiões de criaturas contra o desequilíbrio e resguardando a si mesmos contra a influência das trevas.
Perdão pode ser comparado a luz que o ofendido acende no caminho do ofensor. Por isso mesmo, perdoar, em qualquer situação, será sempre colaborar na vitória do amor, em apoio de nossa própria libertação para a vida imperecível.

Espírito Emmanuel, do livro Aulas da Vida, psicografado por Chico Xavier.



Advantages of Forgiveness

“For if you forgive men their trespasses, your heavenly Father will also forgive you…” — Jesus (Matthew, 6:14)

When Jesus exhorted us to forgive, he did not encourage us exclusively to moral improvement, but also to intimate comfort, so that we can work and serve, freely, in the construction of our own happiness.
Let us record some of the immediate effects of forgiveness on the occurrences of practical life.
Through it, it will be possible for us to promote the extinction of evil, interpreting evil as the result of ignorance or a manifestation of mental illness;
we will prevent the formation of enemies that could arise and annoy us indefinitely, encouraged by our harshness or intolerance;
we will release ourselves from any disturbance regarding resentment;
we will immunize the sentimental field of loved ones against emotions, ideas, words or attitudes that could marginalize them, because of us, on the cliffs of guilt;
we will defend the task under our responsibility, holding it up against intrusions that, under the pretext of helping us, would come to destroy the work we love most;
we will urge the aggressor to seriously reflect on the impropriety of violence;
and we will acquire the sympathy of those who observe us, leading them to admit the existence of the fraternity, in whose power we say we believe.
How many forgive blows and injuries, grievances and persecutions put out fires of hatred or extinguish foci of delinquency in their own birth, supporting legions of creatures against imbalance and protecting themselves against the influence of darkness.
Forgiveness can be compared to the light that the offended person lights in the path of the offender. For this very reason, to forgive, in any situation, will always be to collaborate in the victory of love, in support of our own liberation for the imperishable life.

Spirit Emmanuel, from the book Aulas da Vida, psychographed by Chico Xavier.

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