08 fevereiro 2022

Imperfeição e ação


Muitos companheiros fogem de cooperar na Seara do Bem, alegando a imperfeição de que se notam portadores, conquanto se reconheçam filhos de Deus.

Indubitavelmente, semelhante conclusão é muito estranha, de vez que as obras de Deus, na Terra, não param em momento algum, embora permaneçam muito longe da perfeição a que se destinam.

Por exemplo:
O Amor, está muito distante de ser a luz que deve ser;
A Paz, entre as nações, está vagindo no berço;
A Ciência, permanece engatinhando na direção dos conhecimentos superiores;
A Cultura da Mente, apesar das pompas com que se manifesta, na atualidade, jaz no nascedouro;
A Compreensão Mútua, é uma semente a germinar;
A Fé, ainda hoje, luta por se desvencilhar da placenta do fanatismo;
O Perdão, está soletrando o alfabeto do entendimento.

Evidentemente, todos nós, desejamos ser bons e nos achamos laboriosamente empenhados em conseguir as aquisições espirituais de que necessitamos.

Consideramos, no entanto, que os nossos amigos que fogem de agir e servir na lavoura do bem aos outros, pretextando imperfeição, parecem alimentar o desejo de serem mais do que Deus, cuja infinita bondade sustenta a todas as criaturas humanas, reconhecidamente imperfeitas, na construção evolutiva do Planeta, entendendo-se que o Homem e o Mundo são obras criadas por Deus, – obras criadas mas ainda não terminadas –, sem que possamos saber quando se lhes brilhará a presença na Perfeição, tanto quanto ignoramos onde estarão os nossos companheiros, cronicamente estacionários, no grande futuro, porque “esforço de melhoria espiritual” e “caminhada para Deus” são sinônimos que não devemos esquecer.

Espírito Emmanuel, do livro Paz. Página recebida por Chico Xavier

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