23 janeiro 2022

Comer e beber


“Então, começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas nossas ruas.” — Jesus. Lucas 13: 26.

O versículo de Lucas, aqui anotado, refere-se ao pai de família que cerrou a porta aos filhos ingratos.
O quadro reflete a situação dos religiosos de todos os matizes que apenas falaram, em demasia, reportando-se ao nome de Jesus. No dia da análise minuciosa, quando a morte abre, de novo, a porta espiritual, eis que dirão haver “comido e bebido” na presença do Mestre, cujos ensinamentos conheceram e disseminaram nas ruas.
Comeram e beberam apenas.
Aproveitaram-se dos recursos egoisticamente. Comeram e acreditaram com a fé intelectual. Beberam e transmitiram o que haviam aprendido de outrem.
Assimilar a lição na existência própria não lhes interessava a mente inconstante.
Conheceram o Mestre, é verdade, mas não o revelaram em seus corações. Jesus também conhecia Deus; no entanto, não se limitou a afirmar a realidade dessas relações. Viveu o amor ao Pai, junto dos homens. Ensinando a verdade, entregou-se à redenção humana, sem cogitar de recompensa.
Entendeu as criaturas antes que essas o entendessem, concedeu-nos supremo favor com a sua vinda, deu-se em holocausto para que aprendêssemos a ciência do bem.
Não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios.
O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta.

Espírito Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Chico Xavier

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