02 dezembro 2021

No grupo da fraternidade


No grupo da fraternidade, o coração está sempre disposto a servir.
Em seu santuário a alma do irmão não indaga; não desconfia, não fere; não perturba, não humilha; não se exonera do dever de auxiliar a todos.
Não se afasta dos infelizes, para que o esquema de Cristo se cumpra nos mais necessitados.
Não reclama; não desanima; não se revolta; não chora perdendo tempo; não asila pensamentos envenenados; não destrói as horas em palestras inúteis; não exibe braços inertes; não mostra o rosto sombrio; não cultiva o espinheiro do ciúme; não cava o abismo da discórdia; não dá pasto à vaidade; não se julga superior; não se adorna com as inutilidades do orgulho; não se avilta com a maledicência; não se ensoberbece e não foge à paciência e à esperança para confiar-se às trevas da indisciplina e da perturbação, porque o companheiro da fraternidade, em si mesmo.
É perdão vivo e constante; o trabalho infatigável; a confiança que nunca se abate; a fonte do entendimento que não seca; a bondade que nunca descrê da Providência Divina; e é, sobretudo; o amor incessante, fazendo a vida florir e frutificar, em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura, nos ensinou a simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou o sacrifício supremo, pela felicidade de todos, até o fim da permanência entre os homens.

André Luiz, do livro Apostilas da Vida psicografado por Chico Xavier

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