23 setembro 2021

Desculpemos


Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.

Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas desconheceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las quantas vezes se fizerem necessárias.

É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.

Meimei, do livro Cartas do Coração psicografado por Chico Xavier

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