06 julho 2021

Ante o segundo século


O primeiro século do Cristianismo conheceu suplícios inolvidáveis quais foram:

A crueldade de Tibério…
A demência de Calígula…
A insânia de Nero…
A perseguição indiscriminada…
A matança nos circos…
A ferocidade de algozes enrijecidos e insensatos…
A condenação sem processo…
A escravidão absoluta…
A humilhação sistemática…
A injúria e o martírio…

Ainda assim, milhões de criaturas encontraram o justo caminho da consagração pessoal ao Senhor, suportando heroicamente a flagelação e o insulto, o menosprezo e a morte, para formarem, com o próprio exemplo, as bases do mundo em que a evolução do direito e da ordem, do progresso e da solidariedade preside a civilização do Ocidente, que, apesar do estigma da devassidão e da devassidão e da guerra, ainda é a esperança para a vitória da luz.

O primeiro século do Espiritismo que restaura os valores da Boa Nova é bafejado por excelsas conquistas quais sejam:

Os louros da independência religiosa…
A justiça das nações mais cultas do globo…
O aprimoramento industrial…
A crescente extensão da fraternidade…
O banimento do cativeiro…
O respeito às liberdades públicas e privadas…
A inviolabilidade do lar…
A dignificação do trabalho…
O avanço luminoso da inteligência, que tateia a estratosfera e desce às profundezas do mundo atômico…

É por esse motivo que nós, os espíritas de agora, cristãos igualmente redivivos, com mais amplos fatores de segurança, somos convocados à redenção da Terra, competindo-nos, porém, para isso, não mais o ânimo firme no contato com feras e cruzes, escárnio e fogueira, mas, sim a coragem varonil de vencermos as trevas cristalizadas conosco, em forma de indiferença e ociosidade, orgulho e rebeldia, instalando, através do serviço e da educação, o entendimento e o amor em nós mesmos, a fim de que o reinado do Cristo fulgure entre nós para sempre.

Emmanuel, do livro Construção do Amor psicografado por Chico Xavier

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