Trabalho e crítica
Trabalho edificante em andamento no Plano Físico, onde se reúnem milhões de criaturas diferentes entre si, não se desenvolve sem críticas.
A pancadaria verbal cercará os obreiros.
E explodem objurgatórias, tais quais estas:
—Por que tanta lentidão nos detalhes?
—É impossível não estejam vendo as falhas com que se mostram…
—Aquele cooperador é um desastre…
—Não se compreende uma realização assim tão elevada em mãos tão incompetentes.
—Não consigo colaborar com gente tão despreparada…
—Tudo cairá sobre a turma irresponsável!
—Estão todos errados…
—Aguardemos o fracasso final…
Quando essas vozes se façam ouvir, não temas e prossegue trabalhando.
Imperfeições todos temos e teremos, até que possamos alcançar o Plano Divino.
Problemas evidenciam presença e colaboração.
Dificuldades trazem observações e observações justas geram insegurança.
Deixa que a censura te vigie e segue adiante.
Apesar de nossos erros e acima de todas as nossas deficiências, a construção do Bem não nos pertence; essencialmente, pertence a Jesus que zelará por ela, em nome de Deus.
E sabemos que o trabalho de Jesus não pode e nem deve parar.
A vida não nos pede o impossível para que nos integremos nos mecanismos da caridade, extinguindo as provações que atormentam a Terra, mas, para que o mal desapareça, espera de cada um de nós essa ou aquela migalha do bem.
Emmanuel, do livro Convivência, psicografado por Chico Xavier
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