13 janeiro 2021

Para os montes


Para os montes

“Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes.” - Jesus. Mateus, 24:16.

Referindo-se aos instantes dolorosos que assinalariam a renovação planetária, aconselhou o Mestre aos que estivessem na Judeia procurar os montes. A advertência é profunda, porque, pelo termo “Judeia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos, pelas aspirações íntimas, se aproximem do Mestre para a suprema iluminação.

E a atualidade da Terra é dos mais fortes quadros nesse gênero. Em todos os recantos, estabelecem-se lutas e ruínas. Venenos mortíferos são inoculados pela política inconsciente nas massas populares. A baixada está repleta de nevoeiros tremendos. Os lugares santos permanecem cheios de trevas abomináveis. Alguns homens caminham ao sinistro clarão de incêndios.

Aduba-se o chão com sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir. 

É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judeia para os “montes” das ideias superiores. É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação, portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e reconstroem o edifício da vida.

Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Chico Xavier


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