24 dezembro 2020

A regra áurea


“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” — Jesus. MATEUS, 22: 39.

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.

Diziam os gregos: —“Não façais ao próximo o que não desejais receber dele.”

Afirmavam os persas: —“Fazei como quereis que se vos faça.”

Declaravam os chineses: —“O que não desejais para vós, não façais a outrem.”

Recomendavam os egípcios: —“Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”

Doutrinavam os hebreus: —“O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”

Insistiam os romanos: —“A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”

Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo.

Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Emmanuel, do livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Chico Xavier

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