26 novembro 2020

Ver


 

Ver

A visão não é exclusividade dos olhos físicos.

Refletir é ver com a consciência.

Imaginar é ver com o sentimento.

Calcular é ver com o raciocínio.

Recordar é ver com a memória.

Por isso mesmo, a visão é propriedade vasta e complexa do Espírito, que se dilata e se enriquece constantemente, à medida que nossos poderes e emoções se desenvolvem e se aprimoram.

Quem deseje, pois, realizar, aquisições psíquicas de clarividência nos celeiros da vida, guarde a pureza no coração, a fim de que a pureza, em se exteriorizando através de nossos sentidos, nos regenere o mundo emocional, reajustando o nosso idealismo e equilibrando os nossos desejos na direção do Bem Infinito.

Quem procura o “lado melhor” dos acontecimentos, a “parte mais nobre das pessoas” e a

“expressão mais útil” das cousas, está conquistando preciosos acréscimos de visão.

Enquanto nos confiamos às paixões perturbadoras, tateando nas trevas do egoísmo e do ódio, varando o gelo da indiferença e o enrijecimento espiritual, atravessando o incêndio da incompreensão e do desvario ou vencendo os pântanos do desregramento ou da intemperança, não poderemos senão ver com a carne os problemas inquietantes e dolorosos que a ela se ajustam.

Purifiquemos o Espírito e conseguiremos descobrir os horizontes da nossa gloriosa imortalidade.

Todos enxergam alguma cousa na vida comum, entretanto, raros sabem ver.

Ajustemo-nos aos princípios do Vidente Divino que soube contemplar as necessidades humanas, com amor e perdão, do Alto da Cruz e, por certo, começaremos, desde agora, a penetrar na claridade sublime de nossa própria ressurreição.

Emmanuel, do livro Alma e Luz, psicografado por Chico Xavier

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