A busca
Os quinhentos da Galileia |
Todo desejo é rogativa endereçada às Forças Sublimes que governam a vida, e toda realização, em nosso caminho, é oração atendida por semelhantes poderes.
Toda aquisição, porém, exige pagamento e toda conquista tem o preço que lhe corresponde.
Acharás o que procuras, disse o Senhor, mas pagarás igualmente pelo que receberes.
Pede a beleza física e tê-la-ás realmente, todavia, as tentações de natureza inferior multiplicar-te-ão os anseios.
Roga a riqueza material e, de certo, atingir-lhe-ás o patrimônio amoedado na terra, mas a tua aflição, na defesa da posse, reduzirá o teu círculo de alegria.
Solicita o brilho da fama e, sem dúvida, a popularidade fulgurará em teu nome, entretanto, a tua paz sofrerá golpes rudes.
Insiste na materialização de teus propósitos pessoais, nas linhas obscuras da leviandade ou do egoísmo e, incontestavelmente, receberás a experiência que exiges; contudo, em teus erros encontrarás o elixir amargo, destinado à própria cura.
Aprendamos a procurar a felicidade, não propriamente conosco, mas em companhia do Cristo, nosso Mestre e Senhor.
Logicamente, junto Dele, padronizando a nossa busca pelos seus moldes de amor, nem sempre marcharemos entre aplausos e flores, mas conheceremos, de perto, a luta, a renunciação, a dor e o sacrifício terminando, talvez, o nosso roteiro pela flagelação e pela cruz; entretanto, nessa estrada pedregosa e sublime, escura e luminosa, tocada de feridas e resplendores, encontraremos a alegria divina da imortalidade, porquanto estaremos buscando em todos os ângulos da jornada a santificante vontade de Deus.
Emmanuel, do livro Linha Duzentos, psicografado por Chico Xavier
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