Mesa de quinze cruzeiros

O Chico estava empregado na venda do Senhor José Felizardo. 

Ganhava Cr$ 60,00 por mês. Mal dava para ajudar a família.

Apenas lhe sobrava, quando sobrava, meia dúzia de centavos.

Uma de suas irmãs, que o auxiliava no expediente do lar, falou-lhe, certa vez, da necessidade que estavam de uma mesa para a sala de jantar, pois a que possuíam era pequena e estava velha, a pedir substituição. E alvitrou-lhe: A vizinha do lado tem uma que nos serve. Vende-a por Cr$ 15,00.

Mas como a pagaremos se não possuo e nem me sobra esta quantia, no fim de cada mês?

A vizinha, dona da mesa, soube das dificuldades do Chico e desejando ajudá-lo, propôs-lhe vender o sonhado móvel à razão de 1 cruzeiro por mês, em quinze prestações mensais.

O Chico aceitou e a mesa foi comprada.

Pagou-a com sacrifício.

Ficou sendo uma mesa abençoada.

E foi sobre ela que, mais tarde, entendeu, com Emmanuel, a lição do pão e dos demais alimentos, verificando em tudo a felicidade do pouco com Deus.

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