19 junho 2023

Progresso e amor


A caridade jamais acaba. - Paulo. (I Coríntios. 13:8.)

Mais atenção para os fenômenos da vida e verificaremos a instabilidade de todos os processos de aperfeiçoamento a que se lhe atrela o carro evolutivo, com exceção do amor que lhe sustenta as bases eternas.
Muitas vezes se afligem os cultivadores da fé perante os exotismos que surgem nos caminhos do povo, nos tempos de mais intensiva renovação.
Obviamente é preciso guardar a chama da confiança em Deus, com absoluta fidelidade às leis do Bem Eterno, a cavaleiro de quaisquer extravagâncias que alguém nos queira impingir; todavia, com a nossa lealdade ao Senhor é forçoso não conturbar a nossa tarefa com receios pueris.
A caridade jamais acaba, asseverou o apóstolo Paulo, guiado pela Inspiração Divina.
Remontemos ao passado e observaremos, com apoio na História, que as definições propriamente humanas sofrem transformações incessantes.
Leis terrestres, com exceções, são muito diferentes de século para século.
A Ciência é sempre clara no propósito de acertar, mas é um quadro de afirmações provisórias, lidando incessantemente caminho de mais amplos contatos com os princípios que regem as atividades do Universo.
A cultura intelectual assemelha-se a largo movimento de ideias que procura esquecer a maior parte das concepções que valorizava ontem, para lembrar o que precisa estudar hoje, de modo a atingir o que deve ser amanhã.
A arte modifica-se de época para época.
Progresso, na essência, é mudança com alicerces na experimentação.
Tudo, na superfície da vida, é transformação permanente, mas por dentro dela vige o amor invariável.
Não te assustes, assim, diante das inovações que caracterizam o espírito humano, insatisfeito e irrequieto, até que obtenha a madureza necessária à frente do Mundo e do Universo.
Cultiva o amor que constrói e ilumina, na esfera de cada um de nós, para a imortalidade, de vez que, enquanto aparecem e desaparecem as inquietações humanas, a caridade jamais acaba.

Espírito Emmanuel, do livro Bênção de Paz, psicografado por Chico Xavier.

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