27 novembro 2020

Na escola da vida


Na escola da vida

De alma confrangida, observas os semelhantes, considerados na Terra em faltas e culpas maiores que as tuas.

De muitos deles, tens notícias que assombram, e sabes de outros muitos positivamente estirados na delinquência.

Agitam-se alguns, por ignorância, sob as tenazes do crime.

Vários conhecem que amargas consequências recolherão mais tarde e, apesar disso, rendem-se, inermes, às garras da tentação.

Declaram-se outros adeptos da virtude e rolam na crueldade.

E outros, ainda, que te animavam à fé, permanecem na retaguarda, entregues ao desespero… 

Junto deles, há quem diga: “são almas empedernidas”.

E, há quem reforce: “são feras em forma humana”.

Entretanto, ainda mesmo te arroles entre as vítimas, carregando o peito dilacerado, não ergas a voz para persegui-los.

Estão marcados em si mesmos pelo remorso que trazem no seio.

Não é necessário te aproximes com vergastas para zurzir-lhes a carne. Além de sitiados na dor do arrependimento, quase sempre transitam em cárceres de amargura ou respiram exilados do carinho doméstico, sorvendo lágrimas de aflição.

Em lugar de fel e desprezo, dá-lhes amor e esperança, a fim de que despertem a vontade entorpecida para o campo do bem.

Diante de todos eles, nossos irmãos enganados na sombra, abençoa e ora… e, se te agridem, desvairados e inconscientes, abençoa e ora de novo, na certeza de que Deus a ninguém abandona e, ainda mesmo para os filhos mais depravados, providenciará reajuste, através da reencarnação, que é a escola da vida, a levantar-se, divina, do bendito colo de mãe.

Emmanuel, do livro Justiça Divina, psicografado por Chico Xavier

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